Leitura: Evangelho de Mateus 9:1-8; Marcos 2:1-12; Lucas 5:17-26
Nos últimos 3 minutos você viu Jesus demonstrar ter poder sobre os demônios ou anjos rebeldes, sobre o mar e os ventos. Agora ele vai revelar que conhece os pensamentos das pessoas e que tem autoridade para perdoar pecados. Você ainda tem dúvidas de que estamos diante de Deus feito homem?
Os amigos do paralítico fazem das tripas coração para levar o enfermo até Jesus. São obrigados a descer a maca com o enfermo por uma abertura no telhado, de tanta gente que se apinhava na porta da casa onde Jesus estava.
Jesus vê a fé deles, dos amigos e do paralítico, e... cura o homem? Ainda não. Primeiro ele perdoa seus pecados. Isso mesmo, ele diz: "Seus pecados estão perdoados". Diante daquilo alguns religiosos judeus pensam consigo: "Isso é blasfêmia". Jesus lê seus pensamentos e cura o paralítico para mostrar que tinha poder tanto para uma coisa como para outra.
Por que os judeus consideraram blasfêmia perdoar pecados? Porque só Deus pode fazer isso. Agora preste atenção na reação das pessoas. A multidão fica maravilhada quando vê o paralítico andar, mas isso não aconteceu quando Jesus fez o mais importante: salvar aquele homem perdoando seus pecados.
É assim mesmo. Ficamos impressionados com aquilo que é visível, mas a pessoa que realmente crê em Jesus se ocupa com o mundo invisível, aquele que não depende dos olhos, mas da fé. Pregadores que prometem saúde, prosperidade e sorte no amor são extremamente populares. O que pouca gente percebe é que saúde, prosperidade e relacionamentos afetivos têm data de vencimento, enquanto o perdão dos pecados não. Este é eterno.
Quando a tecnologia permitiu ao homem explorar o mundo submarino descobrimos que existe muito mais vida na água do que fora dela. Quando a fé olha para o invisível enxerga as coisas realmente importantes. Vivemos preocupados com o que é aparente e julgamos segundo as aparências. Por exemplo, você iria querer ser visto por aí acompanhado por ladrões, corruptos e prostitutas? Eram pessoas assim que Jesus atraía e continua atraindo. Mas este é o assunto dos próximos 3 minutos.