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#35 Crianças mimadas



Leitura: Mateus 11:7-18; Lucas 7:24-33
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=RWn2v1s2RkA
Áudio: http://www.stories.org.br/3minutos/35_Criancas_mimadas.mp3

Nos últimos 3 minutos Jesus terminou seu recado a João Batista, dizendo: "Feliz é aquele que não se escandaliza por minha causa". João tinha dúvidas a respeito de Jesus, mas não duvidava de Jesus. Por isso perguntou a ele, e não a outro. Você tem dúvidas a respeito dele, ou duvida dele?

Jesus não reage com indignação às dúvidas de João, não o repreende por isso e nem tenta dar o troco falando de seus defeitos. Ao contrário, ele se volta para a multidão e fala bem de João.

João tinha sido o precursor do Messias, uma espécie de mestre de cerimônia, aquele que apresenta a atração principal e depois abandona o palco e os holofotes.

Os profetas do Antigo Testamento tinham profetizado até João. Tinham profetizado da vinda de João e de seu anúncio do Messias. Portanto, no momento em que João subiu ao palco e ligou seu microfone, os judeus deviam saber que o Messias tinha chegado e aguardava nos bastidores.

Mas assim como não deram ouvidos a João, os judeus não dariam ouvidos a Jesus. Por isso Jesus lhes diz: "Quem tem ouvidos ouça!". João tinha vindo no espírito e poder de Elias, um profeta do Antigo Testamento que também vivia no deserto e se vestia igual a João. Aceitar o testemunho de João era o mesmo que reconhecer o Messias. Rejeitar seu testemunho era o mesmo que rejeitar o Messias e o seu reino.

Nunca ninguém teve uma posição tão importante quanto João Batista. Mas agora até o mais insignificante cidadão do reino dos céus desfrutava de uma posição e um privilégio maior do que o dele. Não apenas como arauto do Messias, mas participando da nova ordem de coisas que Jesus estava inaugurando. O rei de um reino que era dos céus estava agora na terra.

E como as pessoas reagiam a isso? Uns queriam tomar esse reino de assalto para acabar com ele. Outros estavam dispostos a fazer o possível e o impossível para participar dele.

Jesus diz que os judeus estavam reagindo como crianças mimadas e indiferentes. O som de uma música alegre não era suficiente para motivá-las a dançar. E uma história triste não tinha qualquer efeito sobre suas emoções.

João tinha vindo como um homem regrado, ascético, que comia gafanhotos e se abstinha até de tomar vinho, e eles o acusavam de ser possesso de demônio. Jesus vivia como um homem comum, comendo e bebendo, e eles o acusavam de comilão e beberrão. Como satisfazer gente assim? Não tem como.

Mas Jesus diz que a sabedoria é justificada por seus filhos. O que ele quis dizer? Você vai saber nos próximos 3 minutos.
Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional www.mariopersona.com.br. Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.

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