Leitura: Mateus 20:1-16
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=mMNNjOWWKSE
No final do capítulo 19 de Mateus os discípulos perguntam o que ganharão por terem deixado tudo para seguir a Jesus. Ele promete que os que abrissem mão de tudo para segui-lo receberiam cem vezes mais, além da vida eterna. Certamente Deus tem uma recompensa para a fidelidade que vem depois de crer em Jesus. Afinal, como você poderá segui-lo se não crer nele?
Porém Jesus alerta que muitos primeiros serão últimos e muitos últimos primeiros, e no capítulo 20 ele mostra o contraste entre justiça e graça usando uma parábola. Agora o reino dos céus é comparado a um empresário que contrata diaristas para sua vinícola. Com os primeiros, que começam a trabalhar, digamos, às seis da manhã, ele combina pagar uma moeda de prata, e eles concordam. Era o salário mínimo suficiente para a cesta básica.
À medida que o dia passa, ele contrata outros sem combinar o valor. Diz apenas que lhes pagará o que for justo. Portanto apenas os primeiros tinham, por assim dizer, um contrato formal determinando o valor a receber.
No final do dia o empresário começa a pagar os últimos, os que tinham sido contratados quase no fim da jornada de trabalho, dando a estes o mesmo pagamento dos primeiros, que trabalharam o dia inteiro. Ninguém reclama, exceto os primeiros, os que tinham um contrato formal. Será que tinham razão? Não.
O empresário foi justo ao pagar a eles o que tinha sido combinado. E não foi injusto ao pagar aos outros o necessário para o seu sustento. Se recebessem menos, seus filhos passariam fome. Os primeiros foram tratados com justiça; os últimos com a graça que dá a cada um segundo o coração de Deus, e não segundo o merecimento do homem. E Deus tem um coração grande e cheio de compaixão.
Se você não entender isso vai achar injusto que um assassino, convertido minutos antes da cadeira elétrica, receba o mesmo céu de alguém que creu em Jesus quando jovem e levou uma vida de devoção a Deus. Sabe por que você acha injusto? Por se considerar melhor que o assassino. Se Deus tratar você e eu com justiça, seremos condenados, já que todos somos igualmente pecadores e transgressores da lei de Deus. Até na lei dos homens, apesar da pena variar, tanto o homicida quanto o que estacionou em local proibido são transgressores.
Para Deus poder ser justo e misericordioso Jesus aceitou receber, na cruz, o castigo pelos pecados, tanto do homicida quanto de qualquer outro que crer nele. Agora Deus pode salvar, por graça, quem crer no seu Filho Jesus. E é desse sacrifício, um tema recorrente em toda a Bíblia, que Jesus voltará a falar aos seus discípulos nos próximos 3 minutos.