Leitura: Lucas 10:1-2
Vídeo: http://youtu.be/f1LSW4316Mw
O capítulo 10 do evangelho de Lucas começa com o Senhor escolhendo e enviando setenta discípulos, de dois em dois, “a todas as cidades e lugares para onde ele estava prestes a ir. E lhes disse: ‘A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Portanto, peçam ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para a sua colheita’” (Lc 10:1-2). Em Mateus 10 vimos algo semelhante com os doze discípulos e vale lembrar que as duas missões estavam relacionadas ao evangelho do Reino, e não ao evangelho da graça.
É importante saber fazer a distinção. Evangelho do Reino era o que João Batista, os discípulos e o próprio Jesus pregavam, e tinha a ver com a chegada do Messias. Para Israel, Jesus é o Rei. O evangelho da graça é o que os discípulos passaram a pregar após o advento da igreja. Para a Igreja, Jesus é o Noivo e também sua Cabeça, e não seu Rei. Ele tampouco é Rei para o cristão individualmente. Para este, Jesus é Senhor. Já reparou que do livro de Atos em diante nenhum cristão chama Jesus de Rei, exceto em seu caráter universal e em conexão com Israel?
O evangelho do Reino dizia: “Arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo” (Mt 1:15), preparando assim um povo terreno para participar, na terra, do reinado do Rei vindo dos céus. O evangelho da graça anuncia “Creia no Senhor Jesus e será salvo” (At 16:31), preparando um povo celestial, a igreja, para deixar a terra e ir ao encontro de seu Noivo. O evangelho do Reino falava de um reino a ser estabelecido na terra com Israel e as nações sujeitas ao Rei Jesus, que já estava entre eles. Os judeus esperavam o Messias? Ele estava bem ali. Queriam um Rei? Esse Rei era Jesus. Buscavam uma era de prosperidade e saúde? Jesus multiplicava pães e curava enfermos para provar suas credenciais. O ungido de Deus havia chegado para reinar.
Para entender a Bíblia na sua totalidade, imagine a linha do tempo como uma gravata. Só duas partes são visíveis: uma grande e outra pequena. A grande representa a história da humanidade até Jesus e a pequena os sete anos de tribulação e os mil anos de reinado de Cristo. Era assim que os profetas do Antigo Testamento enxergavam. Não viam a parte escondida sob o colarinho, que é o atual período da igreja que teve início após a morte e ressurreição de Jesus. Pense no nó da gravata como a parada e reinício do relógio profético. Este só voltará a bater após a igreja ser tirada da terra no arrebatamento, dando início ao reino de mil anos de Cristo na terra, a parte menor da gravata. Portanto, nos evangelhos Jesus não está tratando com a igreja, mas com Israel.
Agora nunca mais você irá se esquecer de como dividir ou manejar bem a Palavra da verdade. Basta olhar para alguém de gravata. As religiões, porém, oferecem uma verdadeira salada mista de ingredientes do Antigo e do Novo Testamento, por não entenderem a distinção clara entre o evangelho do Reino e da graça, entre Israel e igreja.
Nos próximos 3 minutos uma campanha pelo Rei.
(Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)