Leitura: Lucas 12:32-34
Vídeo: http://youtu.be/Ge5OWdSvhDQ
Você recebe uma grande soma em dinheiro e sua preocupação é correr depositá-lo no banco sem ser assaltado no caminho. Então você reparte as notas em maços e os distribui pelos bolsos, por dentro da roupa e até nas meias. Mesmo assim você fica preocupado. E se algum assaltante perceber seu olhar inquieto? E se você desmaiar no caminho ou sofrer um acidente? Ser levado a um pronto-socorro inconsciente e de bolsos cheios não é exatamente o que você gostaria que acontecesse. Quem irá garantir que seu dinheiro não desaparecerá?
Se você pudesse despachar tudo para o banco, sem precisar andar por aí recheado de notas, certamente faria isso. Assim teria a garantia de poder usar seu tesouro quando precisasse, sem correr o risco de perdê-lo. Jesus diz: “Vendam o que têm e deem esmolas. Façam para vocês bolsas que não se gastem com o tempo, um tesouro nos céus que não se acabe, onde ladrão algum chega perto e nenhuma traça destrói. Pois onde estiver o seu tesouro, ali também estará o seu coração” (Lc 12:33-34). O cristão é o único que pode realmente agir assim, pois quando compartilha do que tem não está gastando, mas guardando.
Mas qual é verdadeiramente o tesouro do crente? Serão seus bens, sua carreira ou posição na sociedade? O apóstolo Paulo pertencia à nata da sociedade de sua época, mas depois de convertido a Cristo passou a enxergar tudo o que era e possuía com outros olhos. Veja o que ele diz: “O que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo” (Fp 3:7-8).
Jesus tranquiliza os discípulos, dizendo: “Não tenham medo, pequeno rebanho, pois foi do agrado do Pai dar-lhes o Reino” (Lc 12:32). Ser pequeno -- em força, tamanho ou capacidade -- não é uma vantagem neste mundo selvagem onde impera a lei do mais forte, mas é isto o que diferencia o cristão do incrédulo. Quando lemos a história de Sansão aprendemos que ninguém sabia de onde vinha sua força, pois ele devia ser um homem comum, e não um gigante musculoso. Os que seguem a Cristo encontram sua força somente naquele que revelou a Paulo que o seu “poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Ao que o apóstolo concluiu: “Quando sou fraco é que sou forte” (2 Co 12:9-10).
Neste momento de nosso capítulo 12 de Lucas o reino ainda não tinha sido manifestado. O reino estava entre os discípulos, pois o Rei estava ali, mas ele ainda seria rejeitado e voltaria ao céu, o lugar de origem do reino. Um dia Jesus viria para estabelecer seu reino de forma visível e seus discípulos reinariam com ele. É desta expectativa, e de como os discípulos deveriam viver neste mundo, que Jesus fala nos próximos 3 minutos.
(Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)