Leitura: Lucas22:19-20
Vídeo: https://youtu.be/nbkHMzgSY6c
Jesus, “Tomando o pão, deu graças, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: ‘Isto é o meu corpo dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim’. Da mesma forma, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: ‘Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vocês.” (Lc 22:19-20). Foi com Israel, e não com a Igreja, que Deus fez essa “nova aliança”, conforme profetizou Jeremias:
“Farei uma nova aliança com a comunidade de Israel e com a comunidade de Judá. Não será como a aliança que fiz com os seus antepassados... Porei a minha lei no íntimo deles e a escreverei nos seus corações. Serei o Deus deles, e eles serão o meu povo... todos eles me conhecerão, desde o menor até o maior... Porque eu lhes perdoarei a maldade e não me lembrarei mais dos seus pecados.” (Jr 31:31-34).
A nova aliança está fundamentada no sacrifício de Cristo e terá efeito em Israel quando o povo se arrepender e Cristo estabelecer o seu Reino. Enquanto isso a Igreja desfruta dos benefícios dessa aliança, mas não foi com ela que Cristo fez a nova aliança. Para ser “nova” precisaria existir uma “velha” aliança com a Igreja, o que não é o caso. A Igreja começou no capítulo 2 de Atos e sua cidadania e destino não são terrenos, como Israel, mas celestiais. “A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente um Salvador, o Senhor Jesus Cristo.” (Fp 3:20).
O sacrifício de Cristo também tem uma dupla aplicação para atendar a dois aspectos da ruína causada pelo pecado. Deus precisava tratar da questão do pecado, no singular, e perdoar os pecados, no plural. João Batista fala da primeira quando vê Jesus passar: “É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29). Em virtude da obra de Cristo foi garantida a retirada do pecado do mundo, pois ele veio “para aniquilar o pecado mediante o sacrifício de si mesmo.” (Hb 9:26).
O cristão ainda traz em si o pecado, pois existe dentro dele uma velha natureza herdada de Adão, mesmo depois de ter recebido a nova natureza. É o pecado em nós que nos leva a pecar; o pecado é que produz os pecados. Na ressurreição já não traremos o pecado em nós, graças ao Cordeiro que morreu. Quando Cristo voltar para reinar os benefícios dessa obra serão estendidos à Criação, a Israel e às nações, mas o pecado só será erradicado de vez nos “novos céus e nova terra, onde habita a justiça.” (2 Pe 3:13). E os “pecados”? É o que veremos nos próximos 3 minutos.
(Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)