Leitura: Lucas22:63-71
Vídeo: https://youtu.be/L7jYKd4FnBI
“Os homens que estavam detendo Jesus começaram a zombar dele e a bater nele. Cobriam seus olhos e perguntavam: ‘Profetize! Quem foi que lhe bateu?’ E lhe dirigiam muitas outras palavras de insulto.” (Lc 22:63-65). Pedro já não estava ali para ver como o Senhor se comportou diante de seus acusadores, mas o Espírito Santo mais tarde lhe revelaria que “ele não cometeu pecado algum, e nenhum engano foi encontrado em sua boca. Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça.” (1 Pe 2:22-23).
“Ao romper do dia, reuniu-se o Sinédrio, tanto os chefes dos sacerdotes quanto os mestres da lei, e Jesus foi levado perante eles.” Os sacerdotes intercediam pelo povo diante de Deus, mas aqui acusam o Filho de Deus diante do povo. “‘Se você é o Cristo, diga-nos’, disseram eles. Jesus respondeu: ‘Se eu vos disser, não crereis em mim e, se eu vos perguntar, não me respondereis. Mas de agora em diante o Filho do homem estará assentado à direita do Deus Todo-poderoso’. Perguntaram-lhe todos: ‘Então, você é o Filho de Deus?’ ‘Vós estais dizendo que eu sou’, respondeu ele. Eles disseram: ‘Por que precisamos de mais testemunhas? Acabamos de ouvir dos próprios lábios dele’”. (Lc 22:66-71).
Jesus não andava por aí proclamando ser o Cristo, por isso a pergunta deles é no mínimo estranha: “Se você é o Cristo, diga-nos”. O que os faz pensar assim? Certamente os sinais que Jesus fez, que os profetas haviam apontado como as credenciais do Messias. “Então, você é o Filho de Deus?”. Jesus responde de modo a colocar sobre eles toda a responsabilidade de estarem conscientemente condenando seu Messias: “Vocês estão dizendo que eu sou”. Isso deve ter atingido suas consciências como um raio, mas mesmo assim eles estão dispostos a se livrarem dele. Afinal, como poderiam continuar vivendo sua vida de independência e autossuficiência se o Filho de Deus permanecesse ali para atrapalhar?
Embora este julgamento tenha ocorrido há séculos, ele se repete hoje cada vez que alguém é apresentado a Jesus e se recusa a crer nele. Aceitá-lo implicaria sujeitar-se a ele como Senhor; rejeitá-lo dá a falsa sensação de continuar numa vida de independência. Até quando? Até aquele dia quando terá de dobrar os joelhos diante do “Filho do homem... assentado à direita do Deus Todo-poderoso” e ouvir de sua boca a sentença: “Aparte-se de mim para o fogo eterno” (Mt 25:41). Então aqueles que não quiseram Jesus aqui não o terão também ali. Eternamente.
(Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)