Leitura: Lucas24:49-53
Vídeo: https://youtu.be/CYWIJgbWMMs
Jesus encerra sua despedida com a promessa de enviar o Espírito Santo, que só poderia vir morar nos crentes após ele ser glorificado nas alturas. Para isso eles deviam permanecer em Jerusalém, a mesma cidade onde ele tinha sido rejeitado, morto e ressuscitado, e de onde o evangelho da graça sairia levando “o arrependimento para perdão de pecados a todas as nações” (Lc 24:47). Ali também o Espírito Santo pousaria na Igreja que estava para ser formada. Jesus diz: “Eu lhes envio a promessa de meu Pai; mas fiquem na cidade até serem revestidos do poder do alto” (Lc 24:49).
Depois disso ele leva os discípulos a Betânia, a aldeia que era o lugar preferido do Senhor. Ali ele encontrava repouso na casa de Lázaro, era servido por Marta e desfrutava da total atenção de Maria assentada aos seus pés (Jo 12:1-3). Não poderia existir um lugar mais apropriado para ser a última parada de nosso Senhor na terra. Dali ele não só voltaria aos céus, mas subiria abençoando os seus. “Tendo-os levado até as proximidades de Betânia, Jesus levantou as mãos e os abençoou. Estando ainda a abençoá-los, ele os deixou e foi elevado ao céu.” (Lc 24:50-51).
Este evangelho começa e termina com alegria. Primeiro, quando o anjo anunciou a Zacarias o nascimento de João Batista: “Ele será motivo de prazer e de alegria para você, e muitos se alegrarão.” (Lc 1:14). Depois, “quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o bebê [João] agitou-se em seu ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Em alta voz exclamou: ‘Logo que a sua saudação chegou aos meus ouvidos, o bebê que está em meu ventre agitou-se de alegria.’” (Lc 1: 41-44). Mais tarde os pastores ouviriam da boca do anjo “boas novas de grande alegria” pois “na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor.” (Lc 2:10-11).
Ao virem Jesus subir aos céus, os discípulos “o adoraram e voltaram para Jerusalém com grande alegria” (Lc 24:52). Eles o adoraram porque Jesus é Deus, e se alegraram porque ele lhes abrira as Escrituras, os olhos e o entendimento para desfrutarem da graça de uma obra completa, que garantia o perdão de pecados e a vida eterna. Tudo agora fazia sentido. Enquanto aguardavam o Espírito Santo, “permaneciam constantemente no templo, louvando a Deus” (Lc 24:53). Mais tarde, com a formação da Igreja, eles entenderiam que não seria mais no Templo que deviam adorar, mas na presença do próprio Senhor, que prometera estar no meio de dois ou três congregados ao seu nome. Ali ele desfrutaria da total atenção dos seus e seria o lugar do seu agrado. Como em Betânia, quando andou aqui.
(Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)