Leitura: Marcos1:16-20
Vídeo: https://youtu.be/TjQ6BAtMLNo
“Andando à beira do mar da Galileia, Jesus viu Simão e seu irmão André lançando redes ao mar, pois eram pescadores. E disse Jesus: ‘Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens’. No mesmo instante eles deixaram as suas redes e o seguiram. Indo um pouco mais adiante, viu num barco Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, preparando as suas redes. Logo os chamou, e eles o seguiram, deixando Zebedeu, seu pai, com os empregados no barco.” (Mc 1:16-20).
Jesus chama esses pescadores para outro tipo de pescaria. Eles sabem que para pescar é preciso paciência, perseverança, persistência e saber onde, quando e como jogar a isca. Além disso, o bom pescador procura ficar invisível, não chama atenção para si. É Jesus quem irá fazê-los “pescadores de homens”, não uma escola de teologia. Eles serão instrumentos de Deus, não vassalos de um líder ou religião. A ordem é, primeiro, “sigam-me”, e depois “eu vos farei pescadores de homens”. Ninguém entra na obra de Deus sem antes ter comunhão com o Senhor e o exercício de segui-lo todos os dias.
Veja agora o efeito do chamado do Senhor: “No mesmo instante eles deixaram as suas redes e o seguiram... e eles o seguiram, deixando Zebedeu, seu pai, com os empregados no barco”. Os compromissos que assumimos na vida podem nos enredar e impedir de sermos úteis ao Senhor. Você não precisa deixar o emprego e a família para ser “pescador de homens”, mas deve deixar os enroscos que atrapalham sua comunhão e o serviço para Deus. Sempre que você for assumir um compromisso pessoal, profissional ou sentimental, pergunte antes: “Será isto um auxílio ou empecilho para Deus me usar?”.
Agora um alerta: Se você fica impressionado de ver como os pregadores modernos enriquecem às custas do Evangelho, compare a conta bancária deles com a destes que foram escolhidos pelo Senhor para pregar. Quando um aleijado pediu a Pedro e João uma esmola, Pedro lhe respondeu: “Não tenho prata nem ouro” (At 3:6). Quando Paulo se despediu dos anciãos de Éfeso ele fez questão de lembrar: “Não cobicei a prata nem o ouro nem as roupas de ninguém. Vocês mesmos sabem que estas minhas mãos supriram minhas necessidades e as de meus companheiros. Em tudo o que fiz, mostrei-lhes que mediante trabalho árduo devemos ajudar os fracos, lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: ‘Há maior felicidade em dar do que em receber’.” (At 20:33-35).
(Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)