Leitura: Marcos 4:30-32
Vídeo: https://youtu.be/XNHkrgdfU5M
Quando você começa a abotoar a camisa com o botão errado todos os outros acabam em casas erradas e sua camisa fica torta. Assim é quem assume uma interpretação equivocada das Escrituras. Outras doutrinas igualmente erradas se seguirão como consequência. O mesmo ocorre quando não entendemos que o Reino de Deus não é o céu, pois nele existem tanto joio quanto trigo, mas no céu só entram os salvos, o trigo.
Jesus diz: “Com que compararemos o Reino de Deus? Que parábola usaremos para descrevê-lo? Como um grão de mostarda, que, quando plantada, é a menor semente de todas. No entanto, plantada, ela cresce e se torna a maior de todas as hortaliças, com ramos tão grandes que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra.” (Mc 4:30-32). Adotando um pressuposto errado, muitos interpretam essa grande árvore de mostarda como uma expansão benigna do Evangelho. Mas é uma aberração.
O Reino de Deus, que é a esfera dos que se submetem à influência moral de Deus na terra, começou tão pequeno quanto uma semente de mostarda. Logo, porém, multidões abraçaram a ideia e governantes viram nisso uma oportunidade de exercer poder de clero sobre o povo leigo. Em poucos séculos o perseguido passaria a perseguidor e o resto é história. Se no início os cristãos eram lançados como atores nas mortais arenas romanas, logo eles seriam os espectadores se divertindo nas arquibancadas.
Você se lembra das aves, que em outra parábola Jesus eram instrumentos de Satanás roubando a semente à beira do caminho? Elas reaparecem aqui aninhadas à sombra da grande árvore de mostarda. Se você se sente enojado com tanta gente fazendo do cristianismo uma plataforma política e comercial, não está só; Deus sente o mesmo. Virá o dia em que essas “aves imundas” que lideram a cristandade apóstata, a “Babilônia” do livro de Apocalipse, cairão do galho em que estão empoleiradas.
“E ele [o anjo] bradou com voz poderosa: ‘Caiu! Caiu a grande Babilônia! Ela se tornou habitação de demônios e antro de todo espírito imundo antro de toda ave impura e detestável, pois todas as nações beberam do vinho da fúria da sua prostituição. Os reis da terra se prostituíram com ela; à custa do seu luxo excessivo os negociantes da terra se enriqueceram’. Então ouvi outra voz do céu que dizia: ‘Saiam dela, vocês, povo meu, para que vocês não participem dos seus pecados, para que as pragas que vão cair sobre ela não os atinjam!’” (Ap 18:2-4).
(Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)