Leitura: Marcos 5:14-17
Vídeo: https://youtu.be/cA9ZU61Bee0
Depois de Jesus libertar o homem possesso de demônios e permitir que estes entrassem nos porcos suicidas, “os que cuidavam dos porcos fugiram e contaram esses fatos na cidade e nos campos, e o povo foi ver o que havia acontecido. Quando se aproximaram de Jesus, viram ali o homem que fora possesso da legião de demônios, assentado, vestido e em perfeito juízo; e ficaram com medo. Os que o tinham visto contaram ao povo o que acontecera ao endemoninhado, e falaram também sobre os porcos. Então o povo começou a suplicar a Jesus que saísse do território deles.” (Mc 5:14-17). Humanamente falando, os cidadãos estavam com a razão. Se eles perdessem dois mil porcos para cada liberto por Jesus imagine o impacto que isso teria na economia local!
Há quem prefira Jesus longe para não perder amigos e oportunidades nesta vida, sem perceber a eterna solidão na qual poderá mergulhar de repente com a morte. Outros adotam uma pitada de cristianismo para obter status em círculos que valorizem pessoas cristãs. Afinal, você já deve ter ouvido de donas de casa que preferem contratar empregadas crentes, não ouviu? A sociedade valoriza um cidadão “assentado, vestido e em perfeito juízo”, mas apenas exteriormente e sem ter sido liberto como foi o homem possesso. Governantes gostam que igrejas se multipliquem, pois é mais gente longe da embriaguez, do fumo, das drogas e da violência, reduzindo custos com saúde e segurança. Isenção de impostos e benefícios para igrejas são usados por políticos de olho nos votos, pois conquistar eleitores cristãos é mais barato. Basta convencer o padre ou pastor e o rebanho o seguirá trotando obediente em direção às urnas.
Mas não é desse cristianismo exterior que falo, mas da real libertação do pecado e de ser feito membro da família de Deus. Para os que se convertem a Jesus a promessa é que o “Pai... nos tornou dignos de participar da herança dos santos no reino da luz. Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado, em quem temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados... [pois] se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres.” (Cl 1:12-14; Jo 8:36). Mas talvez você se considere livre por se achar dono de seu nariz e fazer o que bem entende. Você disse livre? Bem, talvez livre como um passarinho na gaiola chamada “pecado” e comendo na mão do diabo. “Quando vocês se oferecem a alguém para lhe obedecer como escravos, tornam-se escravos daquele a quem obedecem: escravos do pecado que leva à morte, ou da obediência que leva à justiça” (Rm 6:16). Que tal mudar de patrão?
(Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)