Leitura: Marcos 7:1-5
Vídeo: https://youtu.be/AxygITMQN38
“Os fariseus e alguns dos mestres da lei, vindos de Jerusalém, reuniram-se a Jesus e viram alguns dos seus discípulos comerem com as mãos impuras, isto é, por lavar... Então os fariseus e os mestres da lei perguntaram a Jesus: ‘Por que os seus discípulos não vivem de acordo com a tradição dos líderes religiosos, em vez de comerem o alimento com as mãos impuras?’” (Mc 7:1-5).
Sabe a diferença entre um cristão genuíno e um mero religioso? O genuíno sabe que está aqui para testemunhar de Cristo e busca pecadores; o religioso defende sua religião e busca apontar pecados nos outros. Ao encontrar um pecador, o cristão genuíno não fica apontando suas falhas, e nem o convida a se fazer membro de alguma religião. Ele anuncia que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.” (Jo 3:16-17).
Como faz todo religioso hipócrita e carola, esses fariseus e mestres da Lei criticam Jesus e seus discípulos por não lavarem as mãos. No judaísmo, as mãos, os pés e os utensílios eram lavados, e essas práticas cerimoniais de purificação eram chamadas de "batismos" (Hb 6:2). Ao lado de outras, elas “eram apenas prescrições que tratavam de comida e bebida e de várias cerimônias de purificação com água; [mas] essas ordenanças exteriores foram impostas até o tempo da nova ordem." (Hb 6:2 e 9:10).
A nova ordem de coisas havia chegado com Cristo e aquelas práticas, que serviam de sombras ou figuras, já não tinham razão de existir. Atente para o fato de que aqueles “batismos” não tinham o caráter do batismo que o Senhor instituiu, o qual permanece até hoje. E repare também que nem é de mandamentos da Lei de Moisés que esses fariseus estão falando, mas da “tradição dos líderes religiosos”.
Se você quiser saber se alguém é convertido a Cristo ou apenas religioso, critique sua igreja ou religião. E saia de perto, porque o religioso não estará muito preocupado em defender a Pessoa de Cristo, o único Salvador, que não precisa de uma organização, denominação ou religião humana para salvar. O religioso defenderá com unhas e dentes sua religião, e contestará qualquer infiel que lance dúvidas sobre a “tradição dos líderes religiosos” que fundaram sua religião.
(Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)